Mais um ano começa e sempre vem os questionamentos a respeito do que faremos ao longo dele. De uma coisa tenho total certeza: vou pagar muitas contas, a começar neste mês de janeiro. Mas como devemos olhar o lado positivo de tudo, se vou pagar muitas contas é porque estou trabalhando e tenho minha renda que o permite. E além das contas, o que vou fazer? Vou ser feliz e muito. Essa é uma decisão minha. Decido ser feliz.
Nesta introdução pouco usual para um post neste espaço, lembro que ele é invicioneiro e avesso a modelos formatados. Tenho a complacência de meus colegas que me permitem dizer aqui o que eu quiser. Inclusive sobre política. Vamos ser governados por uma mulher e vejo as pessoas colocarem isso como algo fenomenal. Vejo isso como um preconceito. E daí, se é uma mulher que exercerá o cargo máximo do país? A política nacional continua sendo um terreno complicado e mesmo o cargo máximo não é independente e imune às questões de ordem política, especialmente os conchavos necessários à governabilidade. Acredito na capacidade da mulher, como também creio na capacidade do homem. Não é essa a grande questão. Há outras precedentes.
Meus colegas invicioneiros permitem-me também falar de futebol. Educadamente, considerando as diferenças clubísticas, evito alusões que possam ofender alguém e gerar uma polêmica desnecessária. Mas falo sobre as perspectivas para o ano, como a novela “Ronaldinho Gaúcho vai para onde?” e outras. Quem é capaz de adivinhar? E daí, se ele não vai vir para o meu time... Bem que eu queria... E as contratações do meu time: serão boas? Não concordo com umas, discordo de outras... Enfim, acho que estão trazendo “seis por meia dúzia”, como se diz nas terras invicioneiras. Podia ficar do jeito que está então. O que é que adianta gastar o dinheiro do nosso time com essa “reborreia” toda?
Falo ainda da conjuntura global, das chuvas que não param e do aniversário do Poetopias. Ainda não conhece? Clique para conhecer, então. O espaço invicioneiro permite-me isso tudo, até propaganda do meu blog. Mas, como dizia, o povo reclama do calor e da falta de chuvas e reclama quando elas aparecem. O problema é a quantidade, sempre exagerada e com tragédias anunciadas virando realidade, como enchentes, desabamentos de prédios, afogamentos, morros deslizando, acidentes nas estradas, pessoas soterradas. Muita desgraça para um verão.
Esse post para falar de muitas coisas não quer delongar-se. Termina deixando um recado importante ao leitor: que o ano que inicia seja muito feliz e que três “S” estejam em sua vida: Saúde, Serenidade e Sucesso. Mas nada disso tem valor se não houver o “D” de Deus e ensejo que Ele esteja sempre a seu lado.
“Dragon”
Não posso deter essa marchana mudança da estação.Meu coração em transição pede passagem.Já superei todos os limitesjá percorri os destroços sombrios,os labirintos dos casos misteriosos.Um coração que já conhecea caverna dos antigose o outro lado de todas as dimensõesconduz o peso da vida não sei para onde.Talvez para as estrelas a mil anos-luz de mim.Carrego o peso da cruz,mas vou em direção à luz…Transmuto-me em mim mesmoChangeman de um futuroque sei melhor.Sustento-me enfimna evolução de poder existir…
(poema de 04/01/1992)

Idiomasen>pt YahooTE
Poetopias
3 comentários :
"Post" excelente para se iniciar um novo ano!
6 de janeiro de 2011 às 09:53Mas sem querer fabricar polêmicas, permita-me discordar:
1 - O Ronaldinho Gaúcho é a tal reborreia que você mencionou e não acrescentará nada em "seu time"... Obina é melhor que ele e o E´too juntos!
2 - Não acho que sejam "seis por meia dúzia" e nem são reborreias os reforços angariados pelo "seu time". Reborreia era aquele time sem vergonha que quase caiu para a Série B do ano passado!
Relendo o seu "post" e o belo poema anexado (excelente e datado de 1992!), acho que não percebi a ironia em suas palavras quando fala sobre o Ronaldinho Gaúcho e os reborreias do "seu time"...
6 de janeiro de 2011 às 15:44Caro amigo, agradeço pela leitura e pelos comentários. A palavra "reborreia", típica de nossa região cedrense (dizem que é comum também no Ceará) significa "resto, coisa remosa, que não presta" e não consta no Houaiss nem no Aulete. Mas é encontrada no Aurélio. Quando me referi àqueles jogadores contratados que considero reborreias, evidentemente o fazia por foro íntimo, absolutamente pessoal. Sou fã incondicional do futebol do Ronaldinho Gaúcho. Repito: do futebol do Ronaldinho Gaúcho. Nunca o consideraria reborreia. Mas essa polêmica novela da escolha de qual time será o seu destino é uma chatice extrema. Não aguento ver e ouvir falar disso mais. Quanto à ironia...
6 de janeiro de 2011 às 22:26Postar um comentário
# Antes de comentar, leia o artigo;
# Os comentários deverão ter relação com o assunto;
# Pode criticar a vontade, inclusive o blogueiro;
# Comentários ofensivos ou pessoais serão sumariamente deletados;
# As opiniões nos comentários não refletem a opinião do blog e são de inteira responsabilidade dos seus autores;
Twitter Trackbacks