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Polêmicas e futilidades de nosso dia a dia

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018


O universo midiático anda cada dia mais maluco. Uma frase que li há pouco tempo retrata bem a situação atual: é muita gente batendo palma pra doido dançar.

Isso é um fato, as grandes polêmicas da internet são alimentadas pela propagação da discussão, seja ela a favor ou contra.

Por isso, o mundo hoje, perde um tempo considerável discutindo, por exemplo, se os peitos da Bruna Marquezine estão caídos ou não. Até eu acabei entrando nessa onda, mas foi importante para me levar a algumas reflexões: A quem interessa esse tipo de discussão? Onde isso vai levar? Vai mudar a vida de alguém?

Diante dessas polêmicas todas que via de regra dominam o noticiário midiático, acabei chegando a conclusão que a melhor forma de tratar um assunto que ganha a repercussão maior do que de fato merecia, é ignorá-lo, ou seja, não falar sobre esse assunto se quiser que ele seja encarado com naturalidade.

A vida já anda complicada demais pra gente perder tempo com coisas fúteis e discussões frívolas. Não adianta discutir com pessoas que não são importantes pra você sobre coisas que não são importantes pra ninguém. Quando a coisa toma uma proporção maior do que devia, o melhor a fazer a bloquear os contatos inconvenientes, para a falta de noção o silêncio é a melhor resposta.
Sobre o Autor:
José Márcio
José Márcio - Editor Chefe dos Invicioneiros, leitor voraz e aprendiz de escritor.Tem opinião e assume os riscos Saudosista dos anos 80. E palpiteiro inveterado. Me Circule no Google+.

Afinal, o que aconteceu com os blogs?

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Morte dos Blogs




Todos os que frequentam a internet irão se lembrar que há bem pouco tempo os blogs viraram uma febre. Era comum as pessoas despenderem um pouco do seu tempo escrevendo e alimentando o conteúdo dos blogs. Desta febre, acabou surgindo um termo interessante, a chamada BLOGOSFERA, que segundo a Wikipédia, trata-se de um termo coletivo que compreende todos os weblogs ou blogs como uma comunidade ou rede social. Muitos blogs estão densamente interconectados. Blogueiros lêem os blogs uns dos outros, criam enlaces para os mesmos, referem-se a eles na sua própria escrita, e postam comentários nos blogs uns dos outros. Por causa disso, os blogs interconectados criaram sua própria cultura.


Eu fui um desses inúmeros aventureiros que acabou se apaixonando pela ofício de blogar. Aliás, esse espaço surgiu exatamente para isso, para que eu, com a colaboração de alguns amigos, pudesse levar a público as ideias e opiniões.


O tempo passou e vejo que aquela universo anterior acabou se esfacelando, muitos dos antigos blogueiros, que aprendi a admirar, simplesmente desapareceram. E acabei, com isso, me colocando a pensar sobre o que determinou o fim da blogosfera e em que momento isso aconteceu.


Pois bem, como muitos não sabem precisar como a blogosfera surgiu, fica difícil também determinar o que decretou o seu fim. Teria sido um meteoro? Ou quem sabe uma bomba oriunda da Coreia do Norte? Brincadeiras a parte, noto claramente que o espaço dos blogs se sucumbiu a facilidade proporcionada pelas redes sociais e pelos chamadas Youtubers. Como o brasileiro não é muito adepto da leitura, fica mais fácil e mais cômodo para ele ter quem facilite a tarefa de transformar a informação ou notícia do texto para o vídeo.


O fato, muito perceptível, é que não temos mais acesso aquele universo de blogs que nos serviam das mais variadas formas. Começou não sei quando, aconteceu não sei onde, mas verdadeiramente parece que chegou ao fim. Infelizmente nos sucumbimos a facilidade das informações resumidas, logo, textos mais extensos estão definitivamente fadados ao ostracismo e a morte iminente.


Se não tem que lê, obviamente também haverá mais quem escreva. No tribunal dessa nova ordem do universo midiático, a mais nova vítima foram os blogueiros e seus blogs. O mundo mudou, mas não evoluiu, muito pelo contrário, estamos cada vez mais irracionais e intolerantes. A cada fonte de informação que se fecha, é sinal de que o comodismo e a preguiça triunfaram.


Estamos cada vez mais carentes de originalidade, é tudo mais do mesmo. Agora são os blogs, daqui a pouco tempo outros serviços terão o mesmo fim. Na esteira desta involução, estamos vendo nascer uma geração que não possui senso crítico e muito menos bom senso.


Não sinto mais vontade de escrever, isso já um golpe muito duro para quem um dia sonhou em arriscar seu lado escrivinhador. Os blogs aparentemente estão morrendo, e com eles minha ilusão de levar um pouco de informação para os leitores. Peço desculpas a todos os assíduos frequentadores deste espaço, mas é uma batalha ingrata e sem nenhuma chance de vitória. Ficam a lembranças dos tempos áureos em todos os textos aqui publicados.


Apenas para constatação. O último texto que publiquei aqui foi em Maio, de lá para cá quase 5 meses se passaram. Uma triste realidade para quem tinha o hábito de publicar 3 textos por semana.


Se você é também é um ex-blogueiro, registre nos comentários os motivos que levaram à sua desistência.



Sobre o Autor:
José Márcio
José Márcio - Editor Chefe dos Invicioneiros, leitor voraz e aprendiz de escritor.Tem opinião e assume os riscos Saudosista dos anos 80. E palpiteiro inveterado. Me Circule no Google+.

Quando o Comentarista dá de Canela

terça-feira, 30 de maio de 2017

  

Estava eu assistindo ao clássico São Paulo e Palmeiras, pela TV, válido pela 3ª rodada do Brasileirão, quando em uma dividida com o zagueiro do Verdão, o atacante são-paulino levou uma bolada no abdome, indo a nocaute no gramado.

Logo, o narrador tentou uma gracinha:
  “Como se dizia, antigamente, o Luiz Araújo levou uma bolada na ‘boca do estômago’!”

Do seu lado, o comentarista, pretensiosamente, ironizou:
  “Pois é... Como se estômago tivesse ‘boca’!”

Entendo que o nobre comentarista desperdiçou a chance de marcar um gol de placa mas acabou dando de canela como o mais grosso dos pernas de pau!

Eu digo isso porque os comentários sobre futebol, ultimamente, têm sido muito maçantes e previsíveis, salvo raríssimas exceções.

O comentarista poderia ter explicado que a expressão “boca do estômago” trata-se de uma catacrese - figura de linguagem empregada quando se precisa nomear algo fora de seu sentido literal e que não possui um nome específico - tal como “orelha da bola”, “bochecha da rede”, “batata da perna”, “cabeça de área”, “manga da camisa”, “costado da zaga”, expressões, aliás, recorrentemente usadas no futebol - e assim enriqueceria o seu comentário, de forma didática e interessante.

Ainda mais em se tratando de futebol, que é um esporte onde as figuras de linguagem sempre entram em campo...
Sobre o Autor:
Harley Coqueiro
Harley Coqueiro - Advogado e Jornalista. Chargista e Cronista da Folha de Paraopeba. Fã de Beatles, de thrillers policiais e da boa comida mineira.

O dilema das opiniões divergentes nas redes sociais

segunda-feira, 20 de março de 2017

 

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Os recursos tecnológicos são uma realidade cada vez mais presente na vida das pessoas. Hoje em dia, quase tudo se revolve através de uma smartphone. É como ter o mundo na palma da mão. Com poucos cliques, eu pago uma conta, mando um email, resolvo questões, faço reuniões e ainda sobra tempo para atualizar todos os grupos e páginas nas redes sociais. E o que seria então essa tal rede social? Pois bem , pelo ajuda do Sr. Glauber Halt - Professor FGV /Coaching, segundo ele:

 

Rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade.

 

Pois bem, de tudo que se disse, podemos extrair alguns detalhes interessantes. O professor Glauber diz que a rede social é composta por pessoas, até aí nada de novo, isso seria o óbvio ululante. Sem pessoas, não existe nem rede, nem social. Mas outro detalhe talvez passe despercebido pela maioria. Cito: composta por pessoas, que partilham valores e objetivos comuns. (Negritei)

 

Muito interessante essa parte do conceito. Em tese, a rede social deveria ser composta por pessoas com objetivos comuns, ou quem sabe, com pensamentos similares. Porque ressaltar o termo EM TESE? Pelo simples fato de que, a maioria que frequenta esses espaços estão mais interessadas na quantidade de pessoas que povoa seu perfil, do que efetivamente na qualidade que elas possam representar. A rede social então seria a ostentação do mundo moderno. Pessoas se satisfazem mais tendo muitos amigos no universo virtual, do que tendo um tênis, relógio, ou roupa de uma marca renomada, por exemplo. O que era o tipo de ostentação de algumas décadas atrás.

 

Eis que no meio dessas definições todas surge o dilema, que é exatamente o objetivo desta postagem. Saber o limite entre o que é pertinente, e o que pode ser considerado invasivo e impertinente.

 

O conceito ressaltado no início da postagem dá a tônica sobre o comportamento que devemos adotar nas diversas redes sociais que frequentamos. A rede social, embora seja composta por pessoas, possui uma identidade, que seria exatamente o perfil que cada um usa para acessá-las. As redes sociais então seria um universo virtual que possui como objetivo unir as pessoas. Pessoas diversas, mas cada qual com seu perfil. Sendo este perfil individual, cada pessoa tem o direito de fazer o que bem entender no seu perfil. Desde que, é claro, essa liberdade não afete o direito do outro.

 

No universo virtual cada pessoa é exatamente aquilo que o perfil fez dela. Sim, somos julgados pelo que postamos. Porque, afinal, muitos destas pessoas que povoam nosso perfil, são meros desconhecidos que adicionamos para mostrar “nosso poder” de atração.

 

E como as redes sociais não possuem um manual de instrução e procedimentos. Cada pessoa faz aquilo que acha que deve ser feito. E por causa dessa liberdade muitos pagam o preço de serem confrontados e até mesmo julgados pelo que os outros usuários pensam a respeito daquilo que se postou.

 

As brigas e entreveros viraram rotina nas redes sociais. A incompreensão e a falta de respeito é que dão a tônica. É tudo muito intenso e radical.

 

A solução desse dilema seria simples se cada pessoa levasse ao pé da letra o conceito de similaridade não hora de adicionar esse ou aquele perfil. Assim conviveríamos somente com aqueles pares com os quais possuímos certa empatia. Mas porque isso não acontece? A resposta é simples, a necessidade de acumular seguidores é maior do que a vontade de interagir. Assim, saímos adicionando indiscriminadamente contas e perfis sem se dar ao trabalho dar uma pesquisada básica, nas preferências de cada um.

 

Cada perfil é um tribunal, e cada tribunal se sente no direito de julgar, condenar e executar tudo aquilo que atente contra o próprio pensamento. Temos liberdade de opinar, mas não temos o direito de dizer aquilo que pensamos nem no nosso próprio perfil. Porque alguém pode se sentir ofendido pelo simples fato de não concordar com a nossa opinião. A liberdade aumentou inversamente proporcionou ao respeito.

Que cada um aprenda a respeitar o espaço do outro. Afinal, temos o direito a opinião, mas temos, sobretudo, o dever de respeitar a opinião do outro.

 

Sobre o Autor:
José Márcio
José Márcio - Editor Chefe dos Invicioneiros, leitor voraz e aprendiz de escritor.Tem opinião e assume os riscos Saudosista dos anos 80. E palpiteiro inveterado. Me Circule no Google+.

23 anos

sábado, 7 de janeiro de 2017

23anos
 
06/01/2017 – Passei essa noite pensando poemas. E as palavras nos versos do meu entressono entremeavam-se no abandono da rima arbitrária da poesia que me intima a escrever mesmo sem querer, ainda que eu resista... A palavra é ativista de esquerda e de direita, não quer se tornar a poesia perfeita nem o verso estranho... A palavra arbitrária escolhe o que poeta não planta... A palavra contrária à dor que estanca, ao amor que revela, ao homem que vela, pensando poemas na noite. E hoje é meu aniversário de casamento... Não há homem mais feliz que eu neste momento, pois Deus me concedeu uma família maravilhosa, uma companheira que é uma rosa e filhos tão legais!... Isso é, certamente, muito mais do que eu mereço, por isso hoje eu apenas agradeço...
 
 

Incondicional

 
O amor é muitas vezes um constante ir e vir
no abrigo mais íntimo do dormir...
 
O amor surge sempre como uma eterna hora
no rápido instante do agora
 
O amor pode ser aquele insustentável momento
na instabilidade rápida do vento
 
O amor aparece como o que nos aproxima na distância
no espaço ínfimo entre o afã e a ânsia
 
O amor não quer se impor, mas é autoritário e benevolente
na realização prática do ser gente
 
Gente que ama e que não tem medo algum de amar sem porquê
Gente que ama como você me ama e como eu amo você...
 
 
 
Sobre o Autor:
The EDN
The EDN - sou industriário, trabalho há 27 anos na Cedro (indústria têxtil centenária de Caetanópolis, MG) e atuo como professor há 24 anos em escolas particulares e públicas

Simpatia x Competência na Política

terça-feira, 27 de setembro de 2016

demagogia

 

 

Estamos novamente as vésperas de mais um pleito eleitoral. Tenho observado, já há algum tempo, que é muito comum, no Brasil, o eleitor escolher o candidato através da simpatia ou empatia para com o mesmo. Muitos, levam em consideração o fato do político ser ou não simpático. Todos, em algum momento, já se deparam com seguinte afirmativa do eleitor: eu não vou voltar em fulano, ele nunca me cumprimentou. Ou quem sabe com aquela outra frase: eu não vou votar em ciclano, ele nunca me deu nada.

 

Acho que o maior problema do nosso país talvez não seja a classe política corrupta. Já pararam para pensar que talvez o problema seja nós eleitores? Eu explico.

 

Acho que significativa parcela do povo brasileiro gosta da política demagoga. Do candidato que promete e não cumpre. Do vendedor de sonhos. Isso é um hábito arraigado na nossa cultura. Gostamos mais da fantasia do que da realidade. E é, exatamente por isso, que o candidato simpático tem muito mais valor do que o candidato competente.

 

A simpatia atrai, seduz e conquista. Ela acaba sendo supervalorizada em detrimento das outras qualidades de um governante, e, diga-se de passagem, a simpatia talvez seja a menos importante delas.

 

A simpatia atrai, mas não constrói. A simpatia seduz, mas não realiza. A simpatia conquista apenas o sentimento.

 

Não precisamos de políticos simpáticos. Precisamos de políticos competentes. A competência realiza. A competência é que constrói. É a competência que determina se um candidato é ou não favorito. Ou pelo menos deveria ser assim.

 

Não precisamos de tapinhas nas costas, de promessas vazias, de assistencialismo fantasioso. Precisamos de progresso, de boa gestão e de transparência. A simpatia é qualidade que deve ser buscada nos nossos relacionamentos pessoais, não na política. Do que adianta um candidato simpático que não tem competência?

 

Não queremos políticos para nos relacionar intimamente. Precisamos de pessoas capacitadas o suficiente para administrar bem os recursos públicos. Enquanto a simpatia for mais valorizada do que a competência, viveremos a mercê de políticos inescrupulosos que podem pagar para construir um personagem perfeito aos olhos do eleitor. É pra isso que existe o marketing político. Para gerar um personagem perfeito, ainda que seja um incompetente de marca maior.

 

O administrador público, como o próprio nome já diz. Não é alguém que vai realizar o que eu quero, mas sim o que nós desejamos. Ele é eleito para realizar o bem comum, não para fazer favores particulares.

 

Ou aprendemos a enxergar o político como ele deve ser, ou seremos apenas marionetes nas mãos de pessoas inescrupulosas que sabem como ninguém a arte de dissimular. Sempre que estiver na dúvida entre a competência e a simpatia, opte pela competência. O político não tem necessariamente que ser simpático, ele precisa, obrigatoriamente, ser alguém com capacidade para administrar.

 

Por fim, sem competência, as demais qualidades são inócuas para o administrador público.

 

Sobre o Autor:
José Márcio
José Márcio - Editor Chefe dos Invicioneiros, leitor voraz e aprendiz de escritor.Tem opinião e assume os riscos Saudosista dos anos 80. E palpiteiro inveterado. Me Circule no Google+.

O Mal do Brasil é o Próprio Brasileiro

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Se tem uma coisa que essa olímpiada no Brasil deixou de legado, foi talvez a capacidade do brasileiro de superar as adversidades. Munidos do nosso tradicional “complexo de vira latas”, fizemos todo tipo de piada relacionada à olímpiada. Debochamos da nossa própria capacidade de fazer algo realmente bom e deitamos de falação já prevendo o vexame histórico que o evento seria.

 

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É fato, não somos nem um pouco ufanistas. Aliás, muito pelo contrário, gostamos muito de falar das mazelas da nossa cidade, do nosso estado, do nosso país, do que exaltar aquilo que é bom.

 

Somos, talvez, o povo mais crítico em relação ao próprio país. A gente sempre gosta de enxergar as coisas pelo lado negativo, como se a desgraça fosse um prazer incontrolável para o brasileiro.

 

Mesmo assim, voltando ao assunto das Olimpíadas, mostramos ao mundo que somos capazes de fazer bem feito quando queremos. A abertura estonteante, combinado com o transcorrer dos jogos, sem muitos contratempos, foram uma resposta a todos aqueles que apostavam que o negócio ia dar zika.

 

Não deu, muito antes pelo contrário, fizemos bonito e fomos elogiados pelo mundo inteiro. Ainda que a promoção de eventos dessa magnitude (Copa do Mundo e Olimpíada) passem longe de nossas prioridades, é inegável que passamos bem por essas provas de fogo, mesmo com o pessimismo patente.

 

Talvez a maior lição a ser aprendida é em relação à nossa capacidade. Mostramos que quando queremos sabemos fazer de um limão uma limonada.  Mostramos que além do carnaval e da violência desmedida que reflete nossa imagem pelo mundo. Somos um povo hospitaleiro, festeiro, e, sobretudo, trabalhador.

 

Mostramos que o país não é exatamente como muitos pintam lá fora. Que temos nossos problemas, é claro, mas que temos muito mais qualidades do que defeitos.

 

Que essa experiência sirva de lição para que nós possamos usar essa mesma sabedoria e inteligência para sermos dignos de aplausos também na educação, na saúde, da segurança pública, numa democracia amadurecida. Afinal, já mostramos que quando queremos nós somos capazes de qualquer coisa. Então não custa sonhar.

 

Está mais do que na hora de abandonarmos o maldito “complexo de vira latas” e passarmos a ser mais patriotas. Se queremos deixar um país melhor para nossos filhos e netos, precisamos começar agora. Que essa capacidade de mudar as circunstâncias e surpreender o mundo seja a ponte que nos levará para um futuro melhor.

 

Antes que eu me esqueça, nunca é demais lembrar que o maior vexame dessa Olimpíada, ao contrário do que se esperava, foi propiciado pelos nadadores da terra do Tio Sam. Que tiveram boa educação porque estudaram em boas escolas. Aqueles mesmos que vivem na maior economia do mundo, num país de primeiro mundo.

 

Isso também serve de lição, para aprendermos que gente idiota tem em todo lugar. Inclusive naqueles lugares onde as pessoas se acham melhores do que todo o mundo.

 

Sobre o Autor:
José Márcio
José Márcio - Editor Chefe dos Invicioneiros, leitor voraz e aprendiz de escritor.Tem opinião e assume os riscos Saudosista dos anos 80. E palpiteiro inveterado. Me Circule no Google+.

Com Uma Pequena Ajuda de Meus Amigos

terça-feira, 23 de agosto de 2016

 

 

 

Hoje não se pode mais fazer o carro pegar no tranco!” - Esta é a recomendação dos mecânicos diante do surgimento dos carros com injeção eletrônica.

 

Até então, quando o carro cismava em não funcionar - e aparentemente não havia outro problema mais grave - recorria-se ao artifício de empurrar o veículo até funcionar. Ou seja, até o motor “pegar no tranco”…

 

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Lembro que quando era mais jovem e só andava a pé ou de busão, uma das coisas que gostava de fazer era dar uma de bom samaritano e socorrer os motoristas nessas situações de emergência. Eram duas, três pessoas empurrando o carro até ele pegar o embalo. Quando enfim o veículo “pegava no tranco”, a gente vibrava como se fosse o gol do nosso time de coração. O irônico é que a tecnologia está nos privando desse prazeroso ato de solidariedade!

 

Aristóteles, filósofo grego, pregava que “o homem é um animal social”. O poeta inglês John Donne declamou que “ninguém é uma ilha”. Na esteira de tais pensamentos, entendo que somos as partículas de um todo, do qual denominamos de “comunidade”.

 

Ajudar-nos mutuamente, evitar-se-á que a civilização entre em colapso e não vá terminar com um futuro sombrio, frio e arenoso como o de “Mad Max”. A amizade e a fraternidade mantêm o ambiente mais harmonioso e frutífero para a paz universal.

 

Podemos até ser bem-aventurados pelo talento e esforço próprios. Mas de uma maneira ou de outra, acredito que pessoas são anjos e, anonimamente, surgem do nada para nos salvar nos momentos mais adversos. Afinal, quem aí nunca foi ajudado por alguém que jamais tenha visto na vida?

 

A estrutura familiar é a bússola que orienta o indíviduo. Mas não pode ser ignorado o fato de que, quando jovens, as amizades têm o poder de influenciar as nossas escolhas, convicções e decisões, interferindo inclusive em nossos futuros e gerando, muitas das vezes, conflitos em família.

 

As amizades verdadeiras constroem. Já os “muy amigos”, o máximo que conseguem é nos empurrar para a ribanceira, à prisão ou ao cemitério. E nessas horas é preciso ter muito discernimento para separar o “joio do trigo”, distinguindo quem é ético, leal e altruísta, do oportunista, desleal e egoísta. Alguém aí nunca ouviu falar do “Amigo da Onça”, personagem criado pelo cartunista Péricles e que fez muito sucesso nos anos 40 e 50 na extinta revista “O Cruzeiro”?

 

Os Beatles têm uma canção chamada “With a Little Help from My Friends”, cantada pelo baterista Ringo Starr e que depois também viria a fazer sucesso na voz de Joe Cocker. A canção é uma bela ode à amizade, esta dádiva que orienta, que ajuda e que salva, tal como nos versos da belíssima “Canção da América”, de Milton Nascimento.

 

Claro que nesta vida ninguém conseguirá ter “um milhão de amigos” como naquela canção do Roberto. Mas está escrito que quem tem um amigo, já tem um tesouro. E se ao menos durante a sua estada nesta vida, você tiver dois ou três amigos para fazerem o seu carrinho pegar no tranco, já pode se considerar um bem-aventurado...

 

 

Bonus Track:

 

Sobre o Autor:
Harley Coqueiro

Harley Coqueiro - Advogado e Jornalista. Chargista e Cronista da Folha de Paraopeba. Fã de Beatles, de thrillers policiais e da boa comida mineira.

Tempos Modernos

quarta-feira, 9 de março de 2016

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Por José Márcio Sousa

 

Sebastião é um típico sujeito do interior de Minas. Nascido e criado no Mocambo, zona rural de Paraopeba, ele sempre levou uma vida pacata e sem luxos.

 

Avesso às tecnologias, Sebastião sempre foi mais chegado à prosa “olho no olho”, aquela capaz de estreitar as relações e construir amizades.

 

Sebastião, que nunca gostou de ser chamado de “Tião” - como muitos outros “Sebastiões” por aí –, era tido como uma “pessoa sistemática”. No interior, quando se diz que uma pessoa é “sistemática”, refere-se ao seu modo de vida metódico, inflexível e quase senil. Além disso, Sebastião não fumava, nem tampouco gostava de beber.

 

As suas têmporas esbranquiçadas e as entradas da calvície denunciavam as suas mais de quatro décadas de vida.

 

Ainda solteiro, Sebastião não tinha desistido de procurar uma companheira que fosse capaz de tolerar o seu sistema. Embora fosse um caipira de raiz, Sebastião sempre batalhou nos estudos. Para ele, saber das coisas é tão importante quanto ter saúde. Por isso, nunca se importou em trabalhar durante o dia e estudar à noite. E foi, com muito suor e sacrífico, que conseguiu fazer um curso de torneiro mecânico no SENAI, na cidade de Sete Lagoas.

 

Pouco tempo depois, acabou conseguindo emprego na IVECO, onde trabalhava para ajudar no sustento da casa. Embora fosse cansativa a viagem diária entre Sete Lagoas a Paraopeba, nunca abriu mão de morar em sua cidade natal. O trânsito e os prédios das cidades grandes sempre lhe deram uma sensação de sufoco, e, para ele, criado na liberdade da roça, não haveria como se adaptar a uma prisão de concreto, buzinas e de pessoas que não se falam.

 

Em uma de suas viagens de Sete Lagoas para Paraopeba, Sebastião acabou tendo uma experiência que iria mudar os seus conceitos sobre as relações humanas.

 

Já cansado do dia de labuta, Sebastião fez o que sempre faz ao embarcar no ônibus. Escolheu uma cadeira mais ao fundo, onde tivesse janela. Ajeitou a cadeira de modo que não ficasse nem muito em pé, nem muito deitado; recostou-se e começou a observar à sua volta.

 

O silêncio sepulcral daquele veículo sempre foi algo que o intrigara. Não entendia como um ambiente tão pequeno, com tantas pessoas juntas e não se ouvia um ruído sequer de conversa entre os passageiros.

 

Quando muito, era uma musiquinha sertaneja que vinha do som do próprio ônibus.

 

No meio da viagem, Sebastião notou que tinha um casal ao seu lado. Ambos com a atenção monopolizada pelos seus aparelhos celulares de última geração, que embora chamativos, nunca fizeram o Sebastião se interessar em adquirir um, por considerá-los algo supérfluo.

 

Sebastião resolve então cumprimentar o casal:

 

“Taaarde!!!”

 

O que se ouviu foi apenas a sua própria voz ecoando por todo veículo, sem nenhuma resposta.

 

Sebastião, meio sem graça, recosta-se no banco.

 

A moça da poltrona ao lado, olha para ele de relance e responde, retornando os olhos ao celular:

 

“Boa Tarde!”

 

Sebastião então tenta puxar conversa:

 

“Moça, posso lhe fazer uma pergunta?”

 

A moça, demonstrando uma certa impaciência, coloca o celular entre as pernas:

 

“Pode, mas rapidinho porque estou ocupada aqui!”

 

“Que mal lhe pergunte, o que você está fazendo nesse telefone?”

 

“Estou conversando com um amigo no Whatsapp!”

 

“ Ah tá. E esse moço aí do lado?”

 

“Também está conversando com  um amigo!”

 

Estranhando aquela situação, Sebastião  faz mais uma pergunta:

 

“Mas vocês dois aí não são amigos?”

 

A moça responde, franzindo a testa:

 

“Uai, somos e daí?”

 

Sebastião, percebendo que não estava sendo bemquisto, desiste de puxar assunto. Sem conseguir entender direito o rumo daquela prosa, ele matuta: “Que trem esquisito! A pessoa está com um amigo do lado, mas conversa é com o amigo que está longe. Amanhã, quando o amigo que estava longe estiver perto, ela vai querer conversar com o amigo que hoje está perto e que amanhã estará longe. Desta forma, quem está perto sempre estará longe pra essa meninada de hoje!”

 

“Vou dá um cochilo que é bem melhor!”

 

__________________________

Você também pode gostar:

http://www.osinvicioneiros.com.br/2011/09/cronica-de-viagem-ii.html

 

Sobre o Autor:
José Márcio
José Márcio - Editor Chefe dos Invicioneiros, leitor voraz e aprendiz de escritor.Tem opinião e assume os riscos Saudosista dos anos 80. E palpiteiro inveterado. Me Circule no Google+.

Das coisas óbvias que todos já deveriam saber mas fingem desconhecer sobre as redes sociais.

terça-feira, 8 de março de 2016

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1. Cada um tem o seu perfil e nele a pessoa faz o que bem entender, desde que essa liberdade não interfira na liberdade de ninguém;


2. Comentar é um privilégio, não uma obrigação. Portanto, acaso desaprove totalmente a opinião de outro perfil, haja com educação e contenha seu impulso agressivo, do contrário publique em seu próprio perfil, ninguém é obrigado a ouvir desaforos na própria casa;


3. Sua opinião não é uma verdade absoluta, assim com a opinião alheia também não é. É prudente não querer que outras pessoas sempre concordem ou que tenham pensamento exatamente igual ao seu. O embate de ideias é válido, mas as discussões frívolas não levam a lugar algum;


4. Nunca discuta com fakes, a pessoa que tem tempo de criar perfil fictício e mantê-lo ativo é porque é mau caráter e tem tempo sobrando. A pessoa que é capaz disso é capaz de qualquer coisa. Portanto, não merece crédito. Nesse caso o block é muito útil;


5. Seguir determinados perfis não é obrigação, portanto você tem liberdade de acompanhar somente aquilo que você quer e não tem obrigação alguma de ter entre seus contatos pessoas com as quais você não possui nenhuma afinidade;


6. Antes de cair na tentação de compartilhar assuntos muitos polêmicos, faça pelo menos uma busca pela web para saber se aquilo é mesmo verdade ou apenas mais um dos inúmeros boatos que assolam as redes sociais. O compartilhamento é quase um endosso. Lembre-se disso;


7. Cuidado com suas intimidades, não exponha nas redes sociais aquilo que você não exporia na vida particular. Uma imagem ou opinião depois de postada é como um carro desgovernado, ninguém sabe como e onde vai parar;


8. Você gosta de política e eu também, eu não gosto do governo, mas você gosta. Ok, concordamos que temos opiniões divergentes, mas isso não te dá o direito de me chamar de babaca, não no meu perfil. Afinal, como eu disse anteriormente, é minha casa e o mínimo que se deve fazer como visita é respeitar o dono;


9. É bom tom ler e interpretar as publicações para não cair no ridículo de falar sobre o que não entendeu;


10. Os amigos virtuais nem sempre são o que aparentam ser. Portanto, é bom se cercar de certos cuidados, pois nunca se sabe quem ou o quê está do outro lado da tela.

 

Sobre o Autor:
José Márcio
José Márcio - Editor Chefe dos Invicioneiros, leitor voraz e aprendiz de escritor.Tem opinião e assume os riscos Saudosista dos anos 80. E palpiteiro inveterado. Me Circule no Google+.

Compaixão e Redenção

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

 

 

 

Uma das passagens bíblicas que mais me emociona e que, para mim, carrega um dos mais simbólicos ensinamentos do Cristianismo é a redenção da mulher surpreendida em pecado capital, narrada no evangelho de João (também conhecida como a “Perícopa da Adúltera”).

 

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Conquanto muitos ainda acreditem que Maria Madalena seja a protagonista daquela história, estudiosos concluem que não se trata da mesma pessoa.

 

Flagrada em adultério (embora não haja pistas se a acusada era casada ou não) numa sociedade marcada pela intolerância religiosa, uma mulher indefesa é humilhada e arrastada até à presença de Jesus, o Cristo, por homens e religiosos (escribas e fariseus). Oportunistas, eles vêm a oportunidade que tanto queriam para criar uma cilada para Jesus e desmoralizá-lo diante do povo e de seus discípulos.

 

Na minha cabeça, imagino uma cena de cinema, com toda a carga da dramaticidade psicológica de um Martin Scorsese: no meio da multidão, Jesus, cabisbaixo, sentado na beira do caminho, sob um sol escaldante, desenhando figuras disformes no chão; à sua frente, uma mulher apavorada, subjugada nas mãos de uma turba de fanáticos sedentos por sangue e desgraça.

Mestre, esta mulher foi pega em adultério. Devemos apedrejá-la?

Aquela pergunta corta o ar como uma adaga. Instantes tornam-se uma eternidade. À mulher, resta-lhe a resignação de uma ovelha esperando pela imolação...

 

Os homens ao redor, bufando e empunhando pedras, aguardam impacientes o veredito para malharem a mulher.

 

Alguém repete a pergunta. Jesus, sem interromper os seus rabiscos, com um meneio de cabeça, apenas admoesta, quase sussurrando:

 

Quem dentre vós, não tiver pecado, atire a primeira pedra.

 

Um silêncio paira sobre todos os presentes, sendo quebrado pelos passos envergonhados dos homens afugentando-se do local como uma revoada de abutres espantados da carniça.

 

Passado um breve momento, Jesus finalmente levanta a cabeça e mira apenas a mulher ajoelhada e cabisbaixa, imersa em soluços.

 

Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?

 

Ninguém, senhor!

 

Nem tampouco eu te condeno. Vá, e não peques mais.

 

Essa última frase, partindo de quem a proferiu, é de arrepiar. Os meus olhos não resistem!

Confesso que jamais vi nas Sagradas Escrituras, outra passagem onde a misericórdia e a redenção triunfassem de forma tão arrebatadora, tão humana (Aliás, nunca vi isso em nenhum outro lugar na História da Humanidade!)!

 

Acredito que, de todos os prodígios, de tudo o que Jesus pregou e praticou (mais até que a expulsão dos vendilhões no templo), o que foi mais determinante para a sua crucificação foi justamente esse episódio: como poderia, numa sociedade machista e puritana, admitir-se que uma mulher, flagrada em ato indecoroso, escapasse de uma punição e os seus “santos carrascos” ainda fossem “chamados” de pecadores aos olhos de todos?

 

Naquele contexto, um jovem messiânico com “tais ideias subversivas e controvertidas”, e com um imenso carisma sobre as massas, representava muito mais perigo para os poderosos que a própria dominação romana. Àquele Justo, não restava outro destino, senão a crucificação pelos seus próprios conterrâneos. E isso, para eles, valia muito mais que o cumprimento de uma profecia ou a remissão dos pecados da Humanidade...

 

Sobre o Autor:
Harley Coqueiro

Harley Coqueiro - Advogado e Jornalista. Chargista e Cronista da Folha de Paraopeba. Fã de Beatles, de thrillers policiais e da boa comida mineira.

Twitter, Facebook ou Google+, quais são as diferenças?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

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Sou um usuário assíduo das redes sociais. Gosto do estilo de interação que esses serviços proporcionam. Se bem utilizados, são excelentes ferramentas para expandir os contatos e adquirir conhecimento. Com base nesse uso contínuo, passei a observar o comportamento das pessoas nas redes sociais que mais uso e percebi alguns detalhes interessantes:

 

twitter
O Twitter parece um serviço mais elitista. Grande parte das postagens não têm quase nenhum compartilhamento ou curtida. Parece que cada pessoa quer aparecer de alguma forma, porém, é muita informação para pouca repercussão. Aparentemente as pessoas adicionam contatos apenas pela grau de relevância, sem se preocupar com a interação que eles possam proporcionar.  Foram implementadas vários recursos que antes não existiam, mas ainda acho que o número limitado de caracteres é um inibidor do pensamento. Noto também que os grandes portais tem ali um bom local para repercussão de suas matérias. No quesito informação em tempo real, talvez seja o serviço mais completo. Foi a primeira rede social da qual eu participei mais ativamente, mas acabei perdendo o interesse e me afastando. Hoje uso muito esporadicamente. O twitter aparenta estar perdendo o fôlego, não me assustarei se o serviço for descontinuado num futuro próximo.

 

 facebook-logo
No Facebook é um serviço mais popular, não é atoa que lidera o mercado das redes sociais atualmente.  Normalmente as postagens possuem mais comentários e compartilhamentos, no entanto a falta de noção também é bastante acentuada. Mais da metade dos que se aventuram a comentar ou compartilhar as informações postadas parecem não entender bem do que se trata. São milhares de usuários usando e tentando se fazer notar. Por isso todo tipo de postagem está presente, inclusive aquelas de gosto muito duvidoso mas que geram repercussão (acidentes, tragédias, e todo tipo de desgraça) . Notei também que as pessoas tendem a ser mais agressivas, sobretudo nos assuntos que discorda. O Facebook é mais parecido com o Orkut, que se tornou um serviço bem popular durante alguns anos, porém foi engolido pela falta de novidades.

 

google
No Google+ embora muitos consideram o serviço uma cidade fantasma, sou um dos inúmros usuários que não compartilham desse pensamento. Vejo que nesse serviço as pessoas se preocupam mais com a interação, embora nem todas as postagens tenham boa repercussão, os seguidores são mais fiéis e interativos. O fato de poder separar os assuntos por Coleções e Comunidades, é um facilitador do serviço. Acho que o Google apostou alto no serviço, como uma forma de substituir o Orkut. Porém, a intenção era criar algo inovador, diferente dos concorrentes Twitter e Facebook. Noto que o serviço sofreu uma queda no número de usuários após as recentes mudanças. O fim das postagens populares deixou muita gente perdida, pois muitos tinham o hábito de acompanhar os assuntos mais polêmicos por lá. O Google+ abriga aquele grupo de pessoas que não se adaptaram aos serviços mencionados acima. Os usuários tendem a ser mais criteriosos na escolha dos contatos, usando, sobretudo, a afinidade. Percebo, porém, que o Google não obteve o sucesso desejado com o serviço. Percebo também que o serviço acabou ficando em segundo plano, sem os investimentos necessários para sua popularização e consolidação no mercado.

 

Sobre o Autor:
José Márcio
José Márcio - Editor Chefe dos Invicioneiros, leitor voraz e aprendiz de escritor.Tem opinião e assume os riscos Saudosista dos anos 80. E palpiteiro inveterado. Me Circule no Google+.