Ficaram célebres os lemas utilizados por Barack Obama em sua campanha presidencial [“Yes, We Can” e “Change”]. Inspirados no “I have a Dream” de Martin Luther King, os marqueteiros da campanha de Obama conseguiram transformar em votos as esperanças da nação americana, traumatizada com seguidas guerras e à beira do abismo da recessão econômica.
Entretanto, há uma grande diferença entre as expectativas de uma campanha eleitoral e a realidade de um governo. Tanto lá, quanto cá, durante uma campanha, tudo é barulho e espetáculo; a partir da posse, a coisa muda de figura: exigem-se habilidades para administrar egos e vaidades, na busca de êxito em algo muito maior.
E como nunca antes visto na história americana, os EUA tentam desesperadamente corrigir o curso de sua economia, para se evitar uma recessão iminente. Um pepino do tamanho do mundo no colo de Barack Obama, que precisa provar que “sim, ele pode fazer uma mudança” [muito além da sua mudança de residência, de Chicago para Washington DC].
[Charge publicada na Folha de Paraopeba, edição de setembro de 2011]
Sobre o Autor:
Harley Coqueiro - um cara da paz, iluminista, evangélico não fundamentalista, pai do Ulisses e do Dante. Já desenhou charges, escreveu poemas e compôs canções gospel. Tem como pecados, gostar em excesso de rock'n'roll, filmes e comida! |
2 comentários :
Acho que o povo em geral, não só os americanos, depositaram muita esperança no Mrs. Obama. O caos já era previsto pelos analistas, mas muitos pensaram que era apenas uma marolhinha.Certo é que não é culpa do Obama a atual desconjuntura econômica americana, mas a herança maldita respingou em sua popularidade que até então parecia inabalável.
17 de outubro de 2011 às 15:21O problema é que, tanto lá quanto cá, as eleições viraram jogos para marqueteiros: vale muito mais uma boa estratégia de marketing do que propostas sérias e concretas...
19 de outubro de 2011 às 13:57Postar um comentário
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