Na minha modesta percepção musical, vejo que nos anos 50 foi dado o pontapé inicial da rebeldia rock’n’roll; nos anos 60, prevaleceram a psicodelia e a contracultura; nos anos 70, explodiram a disco e a anarquia punk, e nos anos 80, houve, definitivamente, o ápice da música pop.
E isto não é “saudosismo geriátrico oitentista”, pois não dá para se continuar vivendo de passado, ainda mais hoje em dia. Certo é que nas décadas seguintes, surgiram poucas novidades no meio musical. Quem hoje se encontra na casa dos 35 anos em diante, poderá dizer se estou exagerando ou não.
Quando digo que houve um ápice na música pop nos anos 80, credita-se em parte às técnicas inovadoras no uso e programação de teclados e sintetizadores que faziam as composições assemelharem-se às trilhas incidentais cinematográficas.
Logicamente que os anos 80 não se resumiram apenas aos teclados e sinths: havia muita coisa boa em outros estilos que serão matérias para futuros posts.
Trago uma pequena amostra de hits daquela década, em que as composições nasciam nos teclados:
1 - Mr. Mister [“Broken Wings”] – Esta banda de Los Angeles seguia o estilo de outras com nomes repetidos: Duran Duran, Talk Talk, etc. “Broken Wings” alcançou o topo das paradas e tornou-se um clássico da música produzida nos anos 80.
2 - Depeche Mode [“Enjoy The Silence”] – Sinta o silêncio… É preciso dizer mais alguma coisa?
3 - Duran Duran [“Save a Prayer”] – Muito além de rostinhos bonitos e roupas produzidas, sente-se que algo está para acontecer, coisa que não se sente nas músicas produzidas atualmente…
4 - New Order [“Perfect Kiss”] – Intimismo dançante. Foi-se o magnífico Joy Division, nascia uma Nova Ordem Musical…
5 - Propaganda [“Duel”] – Todos sabem que uma música é capaz de proporcionar boas ou más lembranças. Quando “Duel” tornou-se um hit em 1985, eu vivia um momento conturbado em minha adolescência mas ainda assim sinto uma sensação indescritivelmente boa, toda vez que a escuto em meu MP3…
Harley Coqueiro - um cara da paz, iluminista, evangélico não fundamentalista, pai do Ulisses e do Dante. Já desenhou charges, escreveu poemas e compôs canções gospel. Tem como pecados, gostar em excesso de rock'n'roll, filmes e comida! |
1 comentários :
Ótima seleção, amigo! Sem dúvida, irretocável. Mas acrescento ídolos de gerações anteriores que mantiveram o gás, como Elton John, Paul McCartney, entre outros.
24 de outubro de 2011 às 22:01Postar um comentário
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