Rede social é uma maravilha, pois proporciona a todos os mesmos direitos. Qualquer um pode criar um perfil e começar a emitir opinião sobre os mais diversos assuntos. Não há ditadura, a não ser a política de uso dos serviços, se a pessoa não fizer nada muito fora do normal, qualquer opinião é aceita, inclusive as mais absurdas.
Assim sendo qualquer pessoa que tenha um perfil nas redes sociais, já emitiu opinião sobre algo colocando o ponto de vista. Conforme o assunto, isto pode acabar desencadeando uma polêmica sem precedentes, jogando para o campo de batalha a turma dos a favor X a turma dos contra. Nesse caso, o debate precisa ser permeado pelo respeito para não cairmos da vala comum das discussões frívolas, o que não é interessante pra nenhuma das partes.
O que põe o mundo em movimento é a interação das diferenças, suas atrações e repulsões; a vida é pluralidade, morte é uniformidade. [Octavio Paz]
Certamente muitas pessoas já devem ter presenciado discussões e mais discussões nas redes sociais. Algumas interessantes, outras pautadas pelo desrespeito, o que acaba evidenciando, de forma bem cristalina, o nosso antepassado primata, com todo respeito à nossa origem.
Sempre gosto de fomentar debates, levando para as redes sociais que participo, algumas opiniões sobre assuntos polêmicos. Aprendo muito com essas discussões, aprendo até mesmo com quem não tem opinião, ou com quem desvirtua um assunto para poder pelo menos participar.
Mas uma coisa sempre me intriga, o inquirição sobre o óbvio ululante. Quando eu emito uma opinião sobre determinado assunto, é óbvio que é o que penso. Outras pessoas podem, e têm todo direito de ter opinião divergente, contando que mantenham o mínimo de respeito, sobretudo, à minha inteligência.
Acho totalmente dispensável os comentários do tipo: “mas isso é o que você pensa, outras pessoas podem pensar diferente”. É claro que é, e é óbvio que podem, ninguém precisa me lembrar disso, é necessário apenas argumentar o ponto de vista no comentário, sem precisar deixar esse lembrete. Se alguém provar que meu pensamento está equivocado, não tenho vergonha nenhuma de reconhecer o erro e pedir desculpas.
Sabemos que as redes sociais podem representar um ótima ferramenta para a troca de informações, sendo que o seu imediatismo é o mecanismo ideal para o embate de ideias, pois proporciona a várias pessoas das mais diferentes regiões ou países, a participação simultânea. Além de ser ferramentas de interação, elas proporcionam múltiplas funções e oportunidades. Sendo assim, temos inutilidades pra todo gosto, assim como temos pessoas interessantes querendo compartilhar conhecimento. Cabe a cada um decidir o que vai consumir.
Se você usa sua rede social apenas para futilidades, é um direito seu, mas posso garantir que você está perdendo uma ótima ferramenta de aprendizado e troca de informações.
Sobre o Autor:
![]() | José Márcio - Editor Chefe dos Invicioneiros, leitor voraz e aprendiz de escritor.Tem opinião e assume os riscos Saudosista dos anos 80. E palpiteiro inveterado. Me Circule no Google+. |
3 comentários :
Post providencial.
1 de março de 2013 às 14:12*** gostei da abordagem ,{nossa como tem que ser chic}é interessante,não sou muito afeito a redes sociais ,gosto de gente ,mais não me via neste universo até o ano passado quando fui convencido a entra no face, de cara se confirmou meu temor,ai descobri o G+ foi uma viajem embora tenha certas coisas que ainda precise dominar ,no sabado por eu ser um usuário que goste mais de comentar e ou compartilhar algo legal ,fui acusado se mais nem menos de,sem criatividade e xingado e o pior por uma pessoa que nem faz parte do meu circulo,oagradeci desejei uma boa noite e o denumciei como spam,não pela opinião dele sobre mim e sim pelas palavras de baixo calão,usada mais ta sendo legal esse meu convivio ,onde o meu papel é o de aproveitar tudo de bom que esta rede oferece.azul 2013
3 de março de 2013 às 17:07Reli esta matéria e devo um pedido de desculpas a você, por comentário indevido na rede social, ao escrever que tu já havias abordado em outros textos muitas citações que contém neste. Ao relê-lo percebi o meu equivoco. Esta matéria é muito esclarecedora e útil.
4 de março de 2013 às 23:05Postar um comentário
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