Estamos acompanhando pela imprensa, a questão envolvendo a complexa e milionária licitação para a aquisição de aviões caças para a Força Aérea Brasileira. Por se tratar de segurança nacional, há questões técnicas e estratégicas, envolvendo principalmente transferências de tecnologia militar.
E no olho do furacão, está o presidente Lula, que, politicamente, acabou atropelando a análise da proposta técnica da comissão competente do Ministério da Defesa, ao antecipar o seu interesse pelos caças franceses da Rafale, diante de Nicolai Sarkozy, presidente francês, em evento diplomático aqui no Brasil.
Ocorre que a comissão encarregada de analisar as propostas, embora constrangida pelo “interesse presidencial”, sinaliza agora em favor dos caças da Gripen, empresa sueca, por entender que a sua proposta, além de conter o menor preço, é a mais vantajosa em termos da tal “transferência de tecnologia”…
Pois bem, inspirado no chargista Frank do jornal “A Notícia” de Santa Catarina, estou postando uma charge que fiz sobre o tema.
4 comentários :
Só que tem um negocio ai que ninguém tá falando e tá só sacanendo o precidente Lulaço.
8 de janeiro de 2010 às 09:181º A proposta dos americanos, não tem transferencia de tecnologia o Brasil vai comprar o avião e não vai poder copiar e construir um aqui no pais.
2º A dos Suecos é o seguinte nos construimos mais baratos e melhor e ainda deixamos vocês copiarem porque È A PRIMEIRA VEZ QUE CONSTRUIMOS UM CAÇA. Quer dizer, ai é facil, né.
3º O Brasil não quer os caças pra empreender um ataque a La Paz e Caracas, os aviões são apenas pra fazer escolta de aviões diplonaticos, shows aeros no 7º de setembro e patrulhar a amazonia, portanto por isso que os militares acharam a proposta sueca mais legal...pra que gastar os tubos num caça de segundas dos americanos, né mesmo?
4º Os unicos que já contruiram e tompam deixar fazer um modelo made in Brazil é os? os? os? franceses...entonces?
O Brasil quer fazer uma presa com a França. Quer ser membro do conselho de segurança da ONU. O Presidente quer que se conhecido como o mentor da ampliação dos mecanismos politicos de de controle das instituições economicas que regem as regras do mercado. Apesar do monte de pisadas de bola diplomaticas pessolmente eu concordo com a compra dos rafales...que só cairam dois aviões no mar...esse ano!
Grande Zé da Fiel, articulista maloqueiro!
8 de janeiro de 2010 às 10:32Ao analisarmos a questão, lógico que existem muitos interesses em jogo.
Tirando as questões políticas, tecnológicas e diplomáticas, o problema é bem menos simplista: trata-se de uma escolha técnica em uma concorrência internacional do tipo técnica e preço, com uma comissão designada para esse fim. Do contrário, teria-se que alterar a legislação pertinente (Lei Federal nº 8.666/93), dando poderes para o presidente da República escolher e adjudicar o objeto da licitação.
O presidente Lula, ao inadvertidamente se manifestar em favor da Rafale, pode ter viciado todo o procedimento licitatório, correndo-se o risco de não se poder adquirir nenhum caça de nenhuma empresa.
O ministro Jobim, ex-presidente do STF, não é bobo. Para dar transparência, impessoalidade e legalidade na pretensa aquisição, designou uma comissão de "experts" no assunto. O que ele quer é tirar o dele da reta, diante de uma suposta auditoria do TCU, da CJU e da Globo. Se os mebros da comissão estão sacaneando o presidente, o tempo dirá.
No fim, se haverá a compra de Rafale, Gripen ou Top Gun, ninguém sabe. Mas uma coisa é certa: na Brasília dos Top Gangs, pode-se tudo.
A polêmica gerada em relação à compra dos caças franceses, suecos ou americanos é, no mínimo, estranha. A FAB deixou transparecer sua preferência pelos caças suecos Gripen, enquanto o executivo prefere o francês Rafale. Os nomes dos jatos não são os melhores, especialmente quando avaliados pelo povo mais gozador do mundo.
8 de janeiro de 2010 às 13:49Aliás, deixo para os leitores sugestões de piadas a respeito. O que vou dizer a respeito é mais sério. Eu disse ser estranha a polêmica, pois é notório o momento pré-eleitoral, em que órgãos de imprensa e políticos em geral começam a assumir suas posições de forma mais efetiva. Será que há conflito de interesses ou de opiniões? Sugiro ver matéria de “O Globo” a respeito (http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/01/07/muitas-vezes-barato-sai-caro-diz-celso-amorim-sobre-compra-de-cacas-915482321.asp).
The EDN,
8 de janeiro de 2010 às 14:01Valeu pelo comentário.
Eu já fiz a minha piada/trocadilho infame, antes que todos Gripen...
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