O que o Twitter e as redes sociais estão fazendo de mim

 

O título deste post é uma enganação? Não, caros leitores, não é. Faço aqui uma apresentação de como as redes sociais têm interferido em minha vida. Minha incursão pelo universo da Internet não é recente. Uso o correio eletrônico há cerca de 12 anos, pelo menos. Tentei certa vez criar uma página pessoal usando a ferramenta do Google, mas não prossegui. Mais recentemente, mediante convite de meus prezados amigos Coqueiro e Zé Márcio, arrisquei-me no mundo blogueiro neste aconchegante espaço de “Os Invicioneiros”. Surpreendi-me com o que encontrei. E sei que vou surpreender-me ainda mais.

 

Recentemente encontrei no MySpace uma moça aqui da nossa terra: Roberta Campos. Cantora e compositora excepcional, está galgando degraus em busca do sucesso. E está conseguindo, pois tem muito talento. Apresento-a para vocês que ainda não conhecem. Ela está já gravando o seu segundo CD, no Estúdio Tambor, Rio de Janeiro. Incluo no presente post os vídeos abaixo e sugiro que vejam e conheçam mais o seu trabalho. Vão gostar muito, certamente. Se forem ao YouTube, acharão muitos mais.

 

 

 

A oportunidade que a Roberta teve de divulgar seu trabalho pela Internet é algo muito legal. Isso não era possível há não muito tempo para os artistas em geral. Alcançar a grande mídia não era coisa fácil. Quantos músicos conhecidos hoje se tornaram através da Web? Quantos se tornarão? É por isso que as grandes gravadoras feitoras escravizadoras não se dão muito bem com este universo e fazem de tudo para impedir seu avanço na questão da divulgação de músicas e filmes. Inutilmente.

 

 

“Inutilmente”

Na concepção da vida

Inutilmente

Alguns tentam impedir que as cores se misturem

Mas a luz incide no amor translúcido

E o sonho se realiza translouco

Minha visão de mundo é restrita

Não tenho como enxergar a verdade completa

A verdade é muito grande

E há os que lutam contra ela

Impedem que os outros a vejam

Ocultam a arte atrás de leis e impedimentos

Inutilmente

Sempre há um jeito de a arte se livrar

Das amarras que tentam colocar-lhe

Não se escraviza a arte

Não se tampa a boca de quem canta

Não se impede o músico de cantar

Impunemente

Na concepção da vida

Alguns tentam impedir que os amores se procurem

Mas a luz incide na cor transpálida

E os idiotas ainda tentam

Inutilmente

Impedir o que não podem

Sobre o Autor:

The EDN - sou industriário, trabalho há 27 anos na Cedro (indústria têxtil centenária de Caetanópolis, MG) e atuo como professor há 24 anos em escolas particulares e públicas