Ao escrever esse post de hoje, fico pensando que posso ter muito orgulho do lugar onde vivo e das pessoas com quem convivo. Tenho amigos fantásticos, com quem divido momentos importantes da vida, uma família enorme que sempre me permite ter alguém do lado para ver e abraçar e conversar e partilhar e discutir… Enfim, fazer tudo o que uma família e amigos fazem. Sei que não é um privilégio somente meu, mas é um privilégio.
Morar no interior de Minas, em uma cidade espetacular, um lugar feito de CEDRO e PEDRA, onde nasce gente CLARA, com uma PONTINHA de negritude brilhante, estonteante, deslumbrante diante do olhar passível do sujeito suspeito que acha que é poeta, profeta da ilusão utópica da realidade. Aliás, outro dia ouvi alguém falar sobre a Utopia, um lugar que não existe, mas que é possível, diferentemente da Atopia, lugar impossível de existir. Acredito na possibilidade de tudo, inclusive de que a prosa, como uma rosa no jardim, pode ser poesia em mim e naquilo que escrevo. Devo, entretanto, entender que não basta a simples rima, tenho que estar acima da timidez ou de uma vez por todas, apagar aquilo que não espero como simples objeto do esmero abjeto.
Neste espaço invicioneiro, invado-o mudando o tema e mudando o lema, escrevendo sobre algo desconexo em busca da conexão com o outro do outro lado da tela do computador, sem computar a dor ou a felicidade de quem me lê e contrariando o estilo e a proposta, buscando apenas a resposta.
Morar no interior de Minas, vindo de fora de São Vicente como o Tião Ferreira ou do Nordeste como o Maestro Nascimento, que me honra com sua amizade e nos honra com sua arte e competência à frente de nossa querida Banda de Música Euterpe Santa Luzia, que nos orgulha todo dia, como recentemente em homenagem a um homem forte que luta contra a morte e que já a venceu, pois está imortalizado num lindo dobrado, em notas musicais. E, como diz o Maestro Nascimento, a música é a voz de Deus que nos fala (como agora enquanto ouço a Nona Sinfonia do gênio Beethoven).
Caetanópolis é linda e acolhedora, cidade que é minha casa e minha vida, embora aqui não haja nenhum projeto político demagógico para eleger sucessora, mas é sucesso enquanto permanece pequena e não cresce além do necessário.
Sobre o Autor:
The EDN - sou industriário, trabalho há 27 anos na Cedro (indústria têxtil centenária de Caetanópolis, MG) e atuo como professor há 24 anos em escolas particulares e públicas |
2 comentários :
Sensacional!
15 de novembro de 2010 às 19:24Limitar um blog a determinado tema é enfadonho demais - pelo menos para mim - para béns pelo fantástico relato acerca de sua cidade.
E que venham artigos ainda mais esporádicos, é sempre bom ;D
Bom fim de feriadão o/
Eu assino embaixo: Caetanópolis é meio Smallville ...
16 de novembro de 2010 às 16:37Eu tenho um amigo advogado, o Dr. Sérgio Santos, que eu zombava dele, dizendo que a cidade, além da ponte (Cedro's creek), é San Diego [Caetanópolis] e, antes da ponte, é ... Tijuana [Paraopeba].
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