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Santos Reis

O dilema das opiniões divergentes nas redes sociais

segunda-feira, 20 de março de 2017

 

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Os recursos tecnológicos são uma realidade cada vez mais presente na vida das pessoas. Hoje em dia, quase tudo se revolve através de uma smartphone. É como ter o mundo na palma da mão. Com poucos cliques, eu pago uma conta, mando um email, resolvo questões, faço reuniões e ainda sobra tempo para atualizar todos os grupos e páginas nas redes sociais. E o que seria então essa tal rede social? Pois bem , pelo ajuda do Sr. Glauber Halt - Professor FGV /Coaching, segundo ele:

 

Rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade.

 

Pois bem, de tudo que se disse, podemos extrair alguns detalhes interessantes. O professor Glauber diz que a rede social é composta por pessoas, até aí nada de novo, isso seria o óbvio ululante. Sem pessoas, não existe nem rede, nem social. Mas outro detalhe talvez passe despercebido pela maioria. Cito: composta por pessoas, que partilham valores e objetivos comuns. (Negritei)

 

Muito interessante essa parte do conceito. Em tese, a rede social deveria ser composta por pessoas com objetivos comuns, ou quem sabe, com pensamentos similares. Porque ressaltar o termo EM TESE? Pelo simples fato de que, a maioria que frequenta esses espaços estão mais interessadas na quantidade de pessoas que povoa seu perfil, do que efetivamente na qualidade que elas possam representar. A rede social então seria a ostentação do mundo moderno. Pessoas se satisfazem mais tendo muitos amigos no universo virtual, do que tendo um tênis, relógio, ou roupa de uma marca renomada, por exemplo. O que era o tipo de ostentação de algumas décadas atrás.

 

Eis que no meio dessas definições todas surge o dilema, que é exatamente o objetivo desta postagem. Saber o limite entre o que é pertinente, e o que pode ser considerado invasivo e impertinente.

 

O conceito ressaltado no início da postagem dá a tônica sobre o comportamento que devemos adotar nas diversas redes sociais que frequentamos. A rede social, embora seja composta por pessoas, possui uma identidade, que seria exatamente o perfil que cada um usa para acessá-las. As redes sociais então seria um universo virtual que possui como objetivo unir as pessoas. Pessoas diversas, mas cada qual com seu perfil. Sendo este perfil individual, cada pessoa tem o direito de fazer o que bem entender no seu perfil. Desde que, é claro, essa liberdade não afete o direito do outro.

 

No universo virtual cada pessoa é exatamente aquilo que o perfil fez dela. Sim, somos julgados pelo que postamos. Porque, afinal, muitos destas pessoas que povoam nosso perfil, são meros desconhecidos que adicionamos para mostrar “nosso poder” de atração.

 

E como as redes sociais não possuem um manual de instrução e procedimentos. Cada pessoa faz aquilo que acha que deve ser feito. E por causa dessa liberdade muitos pagam o preço de serem confrontados e até mesmo julgados pelo que os outros usuários pensam a respeito daquilo que se postou.

 

As brigas e entreveros viraram rotina nas redes sociais. A incompreensão e a falta de respeito é que dão a tônica. É tudo muito intenso e radical.

 

A solução desse dilema seria simples se cada pessoa levasse ao pé da letra o conceito de similaridade não hora de adicionar esse ou aquele perfil. Assim conviveríamos somente com aqueles pares com os quais possuímos certa empatia. Mas porque isso não acontece? A resposta é simples, a necessidade de acumular seguidores é maior do que a vontade de interagir. Assim, saímos adicionando indiscriminadamente contas e perfis sem se dar ao trabalho dar uma pesquisada básica, nas preferências de cada um.

 

Cada perfil é um tribunal, e cada tribunal se sente no direito de julgar, condenar e executar tudo aquilo que atente contra o próprio pensamento. Temos liberdade de opinar, mas não temos o direito de dizer aquilo que pensamos nem no nosso próprio perfil. Porque alguém pode se sentir ofendido pelo simples fato de não concordar com a nossa opinião. A liberdade aumentou inversamente proporcionou ao respeito.

Que cada um aprenda a respeitar o espaço do outro. Afinal, temos o direito a opinião, mas temos, sobretudo, o dever de respeitar a opinião do outro.

 

Sobre o Autor:
José Márcio
José Márcio - Editor Chefe dos Invicioneiros, leitor voraz e aprendiz de escritor.Tem opinião e assume os riscos Saudosista dos anos 80. E palpiteiro inveterado. Me Circule no Google+.
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